terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A fuga não pode ser da escrita um resultado




Tenho a escrita e a escrita é o meu único corpo, um corpo pleno em alacridade, do escarlate ao ruir fundo que humedece e entorna palavras no mundo num recamar de paginas e que sem o saber, é o sepulcro onde no abaçanado eu sou, a rebeldia exposta à assimetria.

Luísa Demétrio Raposo

**foto. Joel-Peter Witkin





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