quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Amai-a, plaga íntimo o orvalho e em toda a fissura purifica-se a retesa e a região engrandece-a violentamente para conceber à anarquia o aço.
Tudo explode em oblação e é rara a ânsia que só por excreção se atreve entre o rápido que se liberta e onde se abre cerúla a flor imaculada da qual sinto gémea irmandade e que em coroação extravasa réplicas em listrados laivos entre nénias cetinosas que ao rasgo exige ardência e o laquear súbito dos fluídos, a devora floresce.



Luísa Demétrio Raposo
in O Livro da Papoila

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